Dentisteria

Cuidados a ter com a escova de dentes - medico dos dentes

Que cuidados devo ter com a escova de dentes?

Uma boa higiene oral requer um cuidado especial com o estado dos instrumentos que utilizamos. As capas protetoras, por exemplo, têm sido uma das soluções mais utilizadas para evitar a acumulação de bactérias nas escovas de dentes. No entanto, na maioria dos casos, estes produtos acabam por ter o efeito contrário. Ora vejamos:

DEVO USAR CAPAS PROTETORAS PARA A ESCOVA DE DENTES?

Embora o objetivo das capas protetoras seja defender a escova de bactérias, a verdade é que, muitas das vezes, acabam por ter um resultado negativo. Isto acontece porque a caixa pode criar um ambiente relativamente quente e húmido, mais propício para o crescimento de bactérias do que se a escova estivesse o ar livre. Na maioria das vezes, as capas são mesmo colocadas enquanto as escovas ainda estão molhadas, o que contribui para que a humidade se mantenha ao longo do tempo e para a proliferação de micro-organismos.

O QUE SE DEVE FAZER?

Ainda que as capas possam ser úteis para proteger a escova em viagens, por exemplo, no dia-a-dia existem outras formas de o fazer. Em vez de utilizar uma capa, é recomendável que a enxague com água morna, pousando-a numa posição vertical para secar. Para isso, o indicado é que a coloque a uma distância considerável da casa de banho, num local arejado e sem estar em contacto direto com outras escovas. Quando lavar novamente os dentes, comece sempre por passar a escova por água (para eliminar eventuais resíduos que se possam ter acumulado) e, no final, repita o processo.

QUE OUTROS CUIDADOS IMPLICA UMA ESCOVA DE DENTES?

Para além dos já referidos, existem outros dois cuidados a ter com a escova, que são extremamente importantes e convém relembrar. Em primeiro lugar, para garantir que a sua escova se encontra nas melhores condições, é essencial que não a partilhe com ninguém. Se o fizer, estará a permitir que as pessoas envolvidas também partilhem micro-organismos, correndo um maior risco de contrair infeções. Em segundo, não se esqueça de substituir a sua escova sempre que as cerdas apresentarem sinais de desgaste. Normalmente, o correto é fazê-lo de 3 em 3 meses.

consulta de medicina dentaria no medico dos dentes

Seja com a escova ou com qualquer outro produto, lembre-se que ter uma saúde oral perfeita é mais fácil se cada Paciente tiver informação credível e adaptada à sua situação. Por isso, em caso de dúvida, não hesite em procurar o seu médico dentista para obter esclarecimentos sobre o seu caso em específico.

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De quantos em quantos meses ir ao dentista? - Médico dos Dentes

De quantos em quantos meses devo ir ao dentista?

Anteriormente, uma ida ao dentista era vista como uma solução de último recurso e para tratar problemas já avançados. Hoje em dia, sabemos que a melhor forma de evitar problemas passa por adotar cuidados de higiene diários e por visitas regulares ao consultório. Ainda assim, o que é que podemos considerar uma visita regular? Será essa periodicidade igual para todos os Pacientes?

QUAL É A RECOMENDAÇÃO?

É importante perceber que não existe uma recomendação de visitas anuais ao dentista que se aplique invariavelmente a todas as pessoas: a periodicidade desejável varia de Paciente para Paciente e depende de vários fatores de risco. Para além do estado dos dentes, a complexidade desta decisão deve-se também às gengivas e ao osso de apoio, por exemplo. Assim, enquanto para pessoas sem problemas significativos, uma única ida ao dentista por ano pode ser suficiente, outras que tenham propensão para desenvolver problemas periodontais podem ser aconselhadas a visitar a sua clínica a cada 3 ou 4 meses.

No caso das crianças, a primeira consulta deverá acontecer assim que nascer o primeiro dente de leite. Nesse momento, o médico indicará a melhor forma de proteger os dentes e com que frequência deverá voltar ao consultório para evitar cáries e outros problemas. Também aqui, ainda que habitualmente o recomendado seja uma visita de 6 em 6 meses, o seu dentista poderá sentir necessidade de ajustar esse período.

VISITAR O DENTISTA DE 6 EM 6 MESES: SIM OU NÃO?

A determinada altura, as organizações de saúde sentiram necessidade de estabelecer alguns cuidados de prevenção gerais. Nesse sentido, com a informação disponível, optaram por recomendar que as pessoas visitassem o seu dentista duas vezes por ano para verificarem o estado da sua boca e procederem às limpezas necessárias. Atualmente, esta regra tem-se revelado bastante útil e continua a ser uma boa forma de abordar a necessidade de consultar o médico frequentemente.

Assim, embora cada caso seja um caso, podemos dizer que, na maioria das situações, se deve visitar o dentista de 6 em 6 meses. No entanto, se possuir algum problema em específico, é natural que o tenha de fazer mais frequentemente.

E NO SEU CASO ESPECÍFICO?

A única forma de ter acesso a informação personalizada sobre o seu caso e sobre a periodicidade com que deve vigiar a sua saúde oral numa clínica é marcar uma consulta.

consulta de avaliação no dentista - Medico dos Dentes

Conhecendo o calendário proposto pelo médico, faça os possíveis por cumpri-lo. Dessa forma, poderá acompanhar o estado da sua boca ao longo do tempo, tirar regularmente dúvidas sobre qualquer procedimento e, acima de tudo, garantir que as suas consultas não são dedicadas a tratamentos, mas sim à prevenção e à manutenção de uma saúde oral perfeita.

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Dentes: 13 hábitos que podem estragá-los - Médico dos Dentes

13 hábitos que podem estragar os seus dentes

Diariamente, é frequente adotarmos vários comportamentos que se podem revelar bastante prejudiciais para a nossa saúde oral. Se quiser maximizar a qualidade dos seus dentes e gengivas, tenha em atenção os seguintes hábitos:

  1. Mastigar cubos de gelo – Embora muitas pessoas acreditem que mastigar cubos de gelo é bom para os dentes, a verdade é que fazê-lo pode desgastar seriamente o esmalte, causar fissuras bastante dolorosas ou até partir os dentes.
  2. Frutas desidratadas – As frutas desidratadas têm sido uma opção muito procurada para lanches saudáveis. No entanto, estes alimentos são tipicamente ácidos e pegajosos, podendo aderir aos dentes e permanecer na sua superfície durante mais tempo do que o habitual. Para evitar problemas, experimente enxaguar a boca depois consumir estas frutas, lavando bem os dentes, com a escova e o fio dentário.
  3. Consumo excessivo de citrinos – Quando utilizados em excesso, frutos e sumos à base de citrinos podem causar e/ou irritar aftas e causar erosão no esmalte, enfraquecendo os dentes.
  4. Café e chá – Para além de serem frequentemente consumidas com açúcar, estas bebidas também podem deixar a boca mais seca (um ambiente mais propício para o aparecimento de cáries) e manchar os dentes. Para reduzir os danos, evite adicionar açúcar e ingira bastante água.
  5. Má escovagem – Muitas pessoas optam por uma escova dura e acabam por esfregar os dentes com demasiada força (em vez de escová-los), aumentando a sua sensibilidade e irritando as gengivas. Para além disso, escovar os dentes mais do que 2/3 vezes por dia é excessivo e também poderá contribuir para o seu desgaste.
  6. Piercings na língua – Ainda que muitas pessoas optem por colocar piercings na boca, estes podem originar dentes partidos, danos nas gengivas e aumentar o risco de contrair infeções. Aconselhe-se com o seu médico para saber como evitar estes problemas.
  7. Usar os dentes como utensílio – Este é um hábito muito presente no dia-a-dia de algumas pessoas. Seja para abrir garrafas ou embalagens, são muitos os Pacientes que recorrem aos seus dentes como se de ferramentas se tratassem. Contudo, ao fazê-lo poderá parti-los, ferir a mandíbula ou até engolir algo acidentalmente. Utilize os instrumentos adequados.
  8. Doces duros – Para além da quantidade de açúcar presente nos doces, os produtos mais rijos podem mesmo gerar fissuras ou fraturas nos dentes.
  9. Refrigerantes – As enormes quantidades de açúcar e os ácidos associados a estas bebidas podem atacar seriamente o esmalte dentário. Além disso, as bebidas com cafeína podem reduzir significativamente a quantidade de saliva na boca.
  10. Roer as unhas – O hábito de roer as unhas, repletas de bactérias, pode gerar infeções na boca e no sistema digestivo.
  11. Comer constantemente – Comer várias vezes ao dia, sobretudo alimentos açucarados, contribui para que mais restos de alimentos se acumulem nos seus dentes, aumentando o risco de contrair cáries.
  12. Morder lápis – Embora seja uma prática comum nos estudantes, fazê-lo pode causar fissuras ou até fraturas nos dentes.
  13. Fumar – Existem várias consequências negativas para a sua saúde oral que advêm do ato de fumar, tais como manchas na superfície dentária, queda dos dentes por doenças nas gengivas ou até cancro da boca (lábio e língua).
consulta no dentista - medico dos dentes

Se costuma adotar algum destes comportamentos com frequência, faça um esforço e evite fazê-lo de hoje em diante. Os maus hábitos podem ser corrigidos e representam passos importantes para a manutenção de uma boa saúde oral.

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Medico dos dentes - o seu dentista

A Saúde é sua. Os Custos são Nossos.

A Saúde Oral é um componente crítico para a saúde geral em todas as idades. Por isso, pela sua Saúde, no seu Médico dos Dentes disponibilizamos na sua primeira consulta dentária um check-up médico completo. Este é um modo de saber e avaliar com detalhe as necessidades da sua Saúde Oral e o primeiro passo para ajudar os nossos pacientes a recuperar de forma completa todas as funções da sua boca.

ESTA CONSULTA TEM COMPROMISSO?

Não. A primeira Consulta Médica Dentária não tem qualquer compromisso para os Pacientes. Pois, a Saúde é Sua. Mas os Custos são nossos.

Queremos ajudá-lo a superar todas as barreiras na recuperação da sua Saúde Oral. Por isso, além de uma Consulta de Avaliação sem compromisso, caso decida trata-se numa Clínica Médico dos Dentes disponibilizamos ainda um plano de tratamento com pagamentos fracionados e ajustados às suas necessidades. Sem comprometer o seu orçamento familiar.

O QUE INCLUI A CONSULTA DE AVALIAÇÃO?

Todos os custos da sua primeira consulta serão suportados pelo Médico dos Dentes. Esta consulta inclui:

  • Diagnóstico Médico Completo (Saúde, Função, e Estética), realizado por uma equipa médica multidisciplinar;
  • Radiografia Panorâmica (também conhecida por ortopantomografia – raio-x panorâmico da sua boca);
  • Plano de Tratamento Integral (com tudo o que precisa de tratar, sem compromisso)

No seu Médico dos Dentes cada plano de tratamento é desenvolvido e pensado especialmente para si. Consoante as suas necessidades. Ficará a conhecer todos os pormenores acerca do seu tratamento na sua 1ª consulta. Receberá um Plano de Tratamento Integral sem qualquer compromisso. Nesse plano encontrará todas as orientações para recuperar completamente a sua Saúde Oral.

QUAL A CLÍNICA MAIS PRÓXIMA DE MIM?

O seu Médico dos Dentes tem ao seu dispor 9 clínicas dentárias em todo o país. Graças a esta cobertura geográfica todos os pacientes têm acesso aos melhores profissionais e a um tratamento único e totalmente personalizado.

PORQUE DEVO TRATAR-ME NO MÉDICO DOS DENTES?

O Médico dos Dentes conta com 16 anos a Sorrir junto dos seus Pacientes, sendo o mais antigo grupo de Medicina dentária em Portugal. Com mais de 100 mil pacientes tratados nas clínicas Médico dos Dentes, desde a sua fundação, em 2006.

No seu Médico dos Dentes tem ao seu dispor mais de 60 dentistas qualificados em todas as áreas da Medicina Dentária, que asseguram todos os tratamentos necessários. São equipas médicas qualificadas e experientes, nas mais diferentes especialidades da Medicina Dentárias. Preparadas para identificar e responder com as soluções de tratamento mais ajustadas ao seu caso.

Primeira consulta - Médico dos Dentes

Aproveite esta oportunidade, e marque já a sua primeira consulta, sem qualquer compromisso, num grupo com 16 anos de experiência na área da Medicina Dentária. Terá à sua disposição equipas multidisciplinares de dentistas prontas para esclarecer todas as suas dúvidas. Poderá ainda contar com meios de diagnóstico avançados para ficar a conhecer, em detalhe, o estado da sua Saúde Oral, logo na primeira consulta.

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Dentes do siso devem ser sempre extraídos - Médico dos Dentes

Os dentes do siso devem ser sempre extraídos?

Normalmente, os dentes do siso surgem perto da idade adulta, entre os 16 e os 20 anos de idade. Para alguns Pacientes uma fonte de dor e para outros passando quase despercebidos, estejam inclusos ou completamente à superfície, é comum questionarmo-nos sobre a necessidade de retirá-los da nossa arcada. Será que temos mesmo de extraí-los? E qual será a melhor altura para fazê-lo?

OS DENTES DO SISO TÊM DE SER RETIRADOS?

Os dentes do siso não têm de ser retirados em todas as pessoas, como se todos os casos fossem iguais. Existem algumas situações em que a sua remoção é efetivamente aconselhável, como quando os sisos têm cáries ou afetam negativamente os dentes vizinhos, quando é necessário criar espaço para tratamentos com aparelhos dentários ou sempre que existam outras complicações mais sérias, com inflamações ou quistos. Porém, é igualmente possível que o dente do siso permaneça na nossa boca, de forma completamente normal. Apesar de nascer numa fase em que os restantes já estão posicionados, desde que cresça sem problemas, este dente pode ser mais um a ajudar na mastigação, sem precisar de ser extraído.

QUAL É A MELHOR IDADE PARA FAZÊ-LO?

Embora se diga frequentemente que os sisos devem ser removidos em idades jovens, é importante percebermos que não existe uma idade limite para extrair um dente do siso. Existem, inclusivamente, vários casos de Pacientes já idosos que removeram estes molares, sem problemas. Como em todos os tratamentos, também este dependerá de caso para caso. O que acontece é que, quando os sisos não chegam a nascer normalmente, a partir do momento em que a sua extração está recomendada pelo dentista, esse tratamento deve ser feito o mais rapidamente possível. A indicação é esta porque, com o avançar da idade, os dentes que não chegaram a erupcionar perdem os tecidos que os encobriam no interior da mucosa e, por isso, ficam mais ligados ao osso, o que pode tornar o processo de extração um pouco mais desconfortável.

O QUE SE DEVE FAZER?

Apenas o seu médico dentista poderá avaliar o estado da sua boca, esclarecer todas as suas dúvidas e explicar se deve ou não remover os dentes do siso e com que idade deve fazê-lo. Assim, se tem estes molares, mesmo que não causem qualquer tipo de dor, deve sempre consultar o seu médico dentista. Dessa forma, poderá acompanhar a sua evolução com um profissional, evitando atempadamente eventuais doenças ou outras complicações que possam surgir com o passar do tempo.

Médico dos Dentes - Sisos

De um modo geral, o conselho é o mesmo de sempre: desloque-se à sua clínica pelo menos de 6 em 6 meses e sempre que sentir algum desconforto, prevenindo problemas para manter uma saúde oral perfeita.

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E se não substituir um dente - Médico dos Dentes

E se não substituir um dente?

Atualmente, mais de metade dos Pacientes que apresentam falta de dentes naturais não possuem nenhum dente de substituição. Uma ideia errada e que contribui em larga medida para esta estatística é a de que o problema é meramente estético. De facto, muitas pessoas ainda não foram informadas dos efeitos devastadores que a ausência de dentes pode ter na sua boca. Vejamos, então, o que pode acontecer:

O QUE ACONTECE AOS RESTANTES DENTES?

Para melhor entendermos o processo, imaginemos que perdemos um dente de baixo. Ora, se não o substituirmos, o que vai acontecer é que o dente de cima vai começar a descer, à procura do dente que já não existe, na tentativa de restabelecer o equilíbrio. A esta característica dos dentes dá-se o nome de “erupção passiva”. Simultaneamente, os dentes vizinhos também vão começar a mudar de posição, deitando-se para ocupar o espaço deixado pelo dente que saiu e desalinhando a estrutura dentária.

QUAIS SÃO AS CONSEQUÊNCIAS?

Por causa desta reação dos dentes, para além dos efeitos a nível estético, a falta de um único dente é o suficiente para gerar um conjunto de outros problemas, num efeito de bola de neve com consequências drásticas para a sua saúde oral. Eis algumas das possíveis consequências:

  1. Má nutrição – Não possuindo a dentição completa, é mais complicado mastigar alguns alimentos, o que pode restringir os nutrientes a que o Paciente tem acesso.
  2. Gengivite – A alteração do posicionamento dos dentes vem dificultar uma higienização diária adequada, favorecendo a acumulação de placa bacteriana e podendo facilmente levar a inflamações na gengiva.
  3. Mordida alterada – O desalinhamento dos dentes pode alterar a oclusão.
  4. Dores de cabeça – Como resultado das alterações na mordida, podem surgir várias dores de cabeça.
  5. Perda de osso – Quanto mais tempo passar sem substituir o dente, mais osso o Paciente pode perder.
  6. Dificulta os tratamentos – Por diminuir a quantidade de osso, não substituir os dentes pode atrasar os tratamentos com próteses e implantes dentários, sendo necessário recorrer a um enxerto ósseo.
  7. Disfunção temporomandibular – Uma vez que a alteração das forças mastigatórias pode sobrecarregar a articulação entre a mandíbula e o crânio (articulação temporomandibular).
  8. Sensibilidade dentária e cáries – A erupção passiva, por expor os dentes e a sua raiz, pode causar sensibilidade dentária e originar cáries mais facilmente.
  9. Perda de outros dentes – Por fazer com que mais dentes se desprendam do osso, estes acabam por ganhar mobilidade, ficando irreparáveis.

O QUE SE DEVE FAZER?

A mensagem é clara: se perdeu um dente, opte por substituí-lo o mais rapidamente possível. Se não o fizer, quando finalmente decidir tratá-lo, é provável que o problema já tenha tomado proporções ainda mais sérias, complicando os tratamentos clínicos.

Substituição de dentes - Médico dos Dentes

Atualmente, existem várias soluções ao seu dispor que repõem os dentes em falta e lhe devolvem a saúde, a função e até a estética de um dente natural. Por isso, se tem falta de dentes, não incorra em riscos desnecessários: fale com o seu médico e descubra a melhor opção para si.

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Beber chá escurece os dentes - Médico dos Dentes

Beber chá escurece os dentes?

A aparência dos dentes é um assunto que tem despertado cada vez mais interesse junto dos Pacientes. Para evitar que a superfície dentária fique manchada ou amarelada, é frequente procurarmos informação sobre os efeitos que os alimentos e os seus pigmentos podem ter na nossa saúde oral. Neste sentido, um dos temas mais falados é o chá: será que escurece os dentes?

MITO OU REALIDADE?

A ideia de que o chá escurece os dentes não é um mito. Ainda que sejam frequentemente vistas como uma alternativa mais saudável, a verdade é que as características destas infusões acabam por escurecer mais os dentes do que o próprio café.

COMO SÃO CRIADAS AS MANCHAS?

De um modo simples, tanto o café como o chá contêm três elementos que desempenham funções importantes no escurecimento dos dentes: ácidos, taninos e cromogéneos. Ora, quando ingerimos uma destas bebidas, estas três substâncias trabalham em conjunto para produzir manchas nos dentes. Neste processo, os dois primeiros elementos (ácidos e taninos) servem, sobretudo, para tornar os dentes mais suscetíveis ao efeito do terceiro (cromogéneos). Assim, os ácidos enfraquecem o esmalte, tornando-o mais macio e poroso, e, dessa forma, fazem com que os efeitos dos restantes elementos nos dentes sejam mais rápidos e intensos. Já os taninos (também conhecidos por estarem presentes nos vinhos) ligam-se muito facilmente à superfície dos dentes e, por isso, contribuem para que outras substâncias façam o mesmo e causem mais estragos. Perante este cenário, os cromogéneos vão aderir aos dentes e, como alteram a sua cor quando são expostos ao ar, acabam por sofrer alterações e originar manchas na superfície dentária.

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE O CAFÉ E O CHÁ?

Se tanto o café como o chá apresentam ácidos, taninos e cromogéneos, por que razão é que o chá escurece mais a dentição? O poder de escurecimento do chá deve-se, sobretudo, ao facto de possuir níveis mais elevados de taninos. Deste modo, embora o esmalte possa ser desgastado de igual forma (por possuir uma quantidade de ácidos semelhante), o café não facilita o trabalho dos cromogéneos com a intensidade com que o chá o faz e, por isso, não mancha tanto os dentes.

O QUE DEVE FAZER?

De entre os vários chás disponíveis no mercado, podemos destacar o verde, o preto e o mate como os tipos que mais mancham os dentes. Contudo, o chá também possui vários benefícios para a sua saúde e, portanto, não é necessário deixar de consumi-lo. Em vez disso, sugerimos que tenha em atenção alguns dos seguintes cuidados que o ajudam a evitar que a criação de manchas seja tão eficiente:

  1. Escovar os dentes – Uma das formas de evitar um escurecimento dos dentes é escová-los regularmente. Se o fizer pouco tempo depois de beber chá, poderá ser ainda mais eficaz.
  2. Diminuir o consumo – Embora não precise de abdicar completamente do consumo de chá, se o beber com moderação pode ajudar a evitar manchas significativas nos seus dentes.
  3. Evitar os chás mais escuros – Para além de beber chá com moderação, sempre que possível, opte também pelas opções mais claras.
  4. Misturar chá com leite – Adotar o hábito inglês pode neutralizar a capacidade de escurecer os dentes.
  5. Beber água – Beber água depois do chá pode ajudar a diminuir a quantidade de taninos na sua boca.
  6. Procurar soluções branqueadoras – Se quiser remover manchas dos seus dentes, também pode avaliar junto do seu médico os tratamentos disponíveis e que melhor se adaptam ao seu caso.
Beber chá escurece os dentes? - Medico dos dentes

Agora que já conhece um pouco melhor a forma como o chá escurece os seus dentes, poderá consumi-lo de forma mais informada e responsável. Seja qual for a sua dúvida, lembre-se que pode sempre procurar informação credível junto do seu médico e que essa é a única forma de garantir que cuida da sua boca em todos os aspetos do seu dia-a-dia.

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Quais as diferenças entre periodontite e gengivite? - Médico dos dentes

Gengivite e periodontite: qual a diferença?

As doenças da gengiva podem ser divididas em 2 grandes grupos: as gengivites e as periodontites.

Se, por um lado, estas doenças são fáceis de prevenir com os cuidados de higiene adequados, por outro, a verdade é que milhares de portugueses acabam por ter o seu dia-a-dia afetado com estes problemas. Vejamos a diferença entre os dois processos, as causas e algumas medidas preventivas:

EXISTE DIFERENÇA ENTRE A GENGIVITE E A PERIODONTITE?

Sim. De um modo simples, ambas as doenças afetam os tecidos de suporte dos dentes. No entanto, existe uma grande diferença entre si: enquanto a gengivite corresponde a uma primeira fase da doença (ainda reversível), a periodontite (popularmente conhecida como «piorreia») é um estágio muito mais avançado e já irreversível da doença.

O QUE É A GENGIVITE?

A gengivite é uma inflamação da gengiva que tem como principais sintomas o sangramento, a vermelhidão e o inchaço dessas zonas. Nesta fase, os dentes continuam firmes e não ocorre nenhum dano irreversível dos tecidos ou do osso. No entanto, se não for tratada a tempo, a gengivite pode evoluir para um cenário mais grave e destrutivo para a saúde oral: a periodontite.

E A PERIODONTITE?

A periodontite surge, precisamente, da acumulação de tártaro ao longo do tempo e da inflamação não ter sido tratada. Neste caso, a camada interna da gengiva e o osso afastam-se dos dentes (formando as chamadas bolsas periodontais) e a placa bacteriana começa a migrar e a acumular-se também em zonas abaixo da linha da gengiva. Embora não costume causar dor, a periodontite pode ter vários sintomas, tais como: sangramento gengival, mau hálito, supuração (também designada por «pus»), alongamento e mobilidade dos dentes, e criação de espaços negros entre si. Para além disso, se não for diagnosticada a tempo, esta patologia pode mesmo originar a perda do dente.

QUAIS AS CAUSAS?

A principal causa destas doenças é a acumulação de placa bacteriana e o desenvolvimento de tártaro nos dentes. Para além disso, existem outros fatores de risco que podem contribuir significativamente para o aparecimento destas situações: o consumo de tabaco, uma predisposição genética, o stress, certos tipos de medicação, doenças sistémicas como a diabetes e alterações hormonais durante a gravidez ou a puberdade. Ainda assim, pode-se dizer que estes problemas surgem, sobretudo, devido a uma má higienização dentária.

O QUE DEVO FAZER?

A melhor solução para a gengivite e para a periodontite, assim como para os restantes problemas de saúde oral, é a prevenção. Neste sentido, mais do que escovar bem os dentes, é essencial que efetue uma limpeza completa da sua boca. Para tal, passe a escova por todas as superfícies dentárias e use o fio dentário para limpar não só os espaços entre os dentes, mas também a placa bacteriana que se acumula na gengiva, higienizando-a com cuidado. Lembre-se que um estado ótimo da gengiva implica uma cor normal e sem qualquer tipo de sangramento. Por isso, se as suas gengivas sangrarem ao passar o fio dentário ou a escovar os dentes, deve encará-lo como um indício de doença.

Marque a sua consulta de medicina dentária - Médico dos Dentes

Para garantir que a sua saúde oral é controlada por um profissional, não abdique de consultar regularmente o seu dentista. Desse modo, poderá efetuar limpezas profissionais e impedir que o tártaro se acumule nos seus dentes, evitando problemas nas gengivas e, sobretudo, preservando o seu melhor sorriso para a Vida.

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Médico dos Dentes - Dentes do siso

Como é feita a extração dos sisos?

O tratamento dos dentes do siso é um dos temas que mais dúvidas suscita, junto dos Pacientes. Apesar de nem sempre serem retirados, uma das principais dúvidas está precisamente relacionada com o processo de extração. Sendo que, por vezes, estes molares não nascem completamente, será que a sua remoção pode ser feita usando o método mais comum (extração simples)?

O QUE SÃO DENTES DO SISO?

Os dentes do siso são os que surgem mais tarde na arcada dentária, na transição da adolescência para a fase adulta. Também conhecidos como “terceiros molares” (por serem os que se posicionam mais atrás, na boca), podem surgir nos dois maxilares (superior e inferior), num total de 4 dentes. Embora sejam bastante comuns, na realidade, estes dentes parecem estar a deixar de nascer completamente nas gerações mais novas, o que tem sido encarado como uma tendência na evolução da espécie humana.

COMO É FEITA A EXTRAÇÃO?

Caso a decisão médica passe pela extração dos dentes do siso, esse processo pode acontecer de duas formas diferentes, dependendo do seu estado de crescimento. Se estiverem completamente à vista, os dentes serão retirados com recurso à extração simples, utilizada na maioria dos dentes. Nesse processo, primeiro, os sisos são descolados do osso e da gengiva, para aumentar a sua mobilidade e, depois, removidos com maior facilidade e com a ajuda dos instrumentos médicos adequados. No entanto, se os dentes do siso estiverem inclusos, isto é, se os dentes não tiverem chegado a nascer completamente e permanecerem parcialmente cobertos com mucosa, o processo torna-se um pouco diferente. 

COMO É FEITA A EXTRAÇÃO DE DENTES INCLUSOS?

  1. Anestesia local – Inicialmente, é aplicada anestesia local na zona do dente.
  2. Incisão na gengiva – De seguida, é feito um pequeno corte da gengiva, para que o cirurgião consiga chegar ao dente.
  3. Remoção de osso e/ou odontosecção – Para que fique claramente visível, pode ser necessário proceder à remoção do osso e/ou ao corte do dente para facilitar o processo de extração.
  4. Extração do dente – Nesta fase, o dente já está pronto para ser extraído. Assim, o cirurgião usa os instrumentos necessários para descolá-lo e removê-lo, de forma semelhante ao que ocorreria numa extração simples.
  5.  Colocação de pontos – Terminada a extração, a zona é novamente fechada, sendo colocados pontos na gengiva.

EXISTEM OUTROS DENTES INCLUSOS?

Embora os dentes do siso sejam os dentes inclusos mais falados, existem outros dentes que podem não chegar a nascer completamente, como os caninos superiores e os incisivos laterais superiores, por exemplo. Assim sendo, estes dentes também poderão necessitar desta cirurgia ou de outro tipo de tratamentos no futuro. 

Como é feita a extração dos dentes do siso - Médico dos Dentes

Se possui dentes do siso, sejam inclusos ou não, marque uma consulta o quanto antes e avalie com o seu médico a necessidade de extraí-los, bem como os cuidados que deve ter.

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Branqueamento dentário - Médico dos Dentes

Branqueamento dentário em casa é possível?

Os branqueamentos dentários são bastante procurados pelos Pacientes, na tentativa de melhorar a estética dos seus dentes. Existem vários remédios caseiros para fazê-lo, mas nem sempre são os mais aconselháveis. Os tratamentos recomendados e acompanhados por profissionais podem ser feitos de duas formas: em clínica ou em casa. 

EM QUE CONSISTE O BRANQUEAMENTO DENTÁRIO EM CASA?

Sim. Habitualmente considerada a primeira escolha, esta é uma técnica que requer um maior compromisso por parte dos Pacientes e, simultaneamente, uma supervisão atenta dos médicos dentistas.

Como o próprio nome indica, neste caso, o branqueamento é realizado em casa, normalmente durante a noite. Sendo aplicado com um gel de peróxido de carbamida ou hidrogénio e com o auxílio de moldeiras, este método tem a desvantagem de ser um pouco mais demorado, proporcionando uma mudança gradual da cor dos dentes.

E O BRANQUEAMENTO NO CONSULTÓRIO?

Nos tratamentos realizados em clínica, o procedimento é totalmente realizado por um médico dentista.

Em primeiro lugar, são tomadas as precauções necessárias para proteger as gengivas e secam-se as superfícies dentárias. Depois, é aplicado um gel que será o responsável pela ação branqueadora. Para além disso, em certas situações, poder-se- -á fazer incidir uma fonte luminosa nesse produto, para tornar o processo mais rápido.

De um modo geral, este tratamento é mais rápido, mas também um pouco mais caro, sendo utilizado, sobretudo, quando o Paciente apresenta alguma dificuldade em utilizar a moldeira corretamente ou pretende maior rapidez no branqueamento.

O QUE SE DEVE FAZER?

Ambos os tratamentos têm vantagens e desvantagens, pelo que apenas uma análise completa por parte do médico poderá ditar qual o mais indicado para si. Na verdade, a recomendação até poderá passar por uma combinação dos dois métodos.

Como é feita a extração dos dentes do siso - Médico dos Dentes

Seja como for, não se esqueça que quando realizados sem a orientação de um profissional, estes tratamentos podem transformar uma simples intervenção estética em problemas bastante sérios. Por isso, caso pretenda realizar um branqueamento dentário, consulte sempre o seu médico dentista e garanta o resultado que deseja, sem riscos associados.

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