Dentisteria

Dentes do siso - Médico dos dentes

Dentes do siso: tudo o que precisa de saber

Os dentes do siso, também conhecidos como  terceiros molares, são uma herança dos nossos antepassados mais primitivos, que os usavam para triturar os alimentos que, além de serem consumidos crus, eram mais duros, exigindo força mastigatória. Nos dias de hoje, podem já não ser tão úteis como há anos atrás, mas para os nossos ancestrais os terceiros molares desempenhavam um papel importante na mastigação.

Quantos dentes do siso temos?

O expectável é que tenhamos quatro terceiros molares: dois superiores e dois inferiores. Contudo, existem cada vez mais pessoas com três, dois, um, ou até mesmo nenhum destes dentes. Acredita-se que tal deve-se a uma questão evolutiva. Pois, cada vez menos os seres humanos necessitam deles.

Posso ter mais do que quatro dentes do siso? 

Sim. Dentes do siso extra são dentes supranumerários. Esses dentes podem ser, ou não, extraídos. Dependendo da forma como estiverem posicionados, ou se estiverem ou não a comprometer a mastigação. Se nenhuma destas situações se verificar é apenas necessário vigiar estes dentes em consultas semestrais.

Os dentes do siso nascem sempre? 

Nem sempre. Existem três situações possíveis: ou nascem na totalidade; ou ficam semi-inclusos, o que significa que há uma parte do dente que não fica exposta; ou, por sua vez, não nascem, ficando completamente inclusos.

Existem cuidados especiais a ter com estes dentes?

Por serem difíceis de alcançar, os terceiros molares são difíceis de higienizar. Principalmente, se estiverem mal posicionados, ou se forem semi-inclusos. Por esse motivo, podem provocar muitos problemas. Como cáries dentárias, gengivas inchadas, gengivite e periodontite, ou até mesmo abcessos e quistos silenciosos. Por isso é importante consultar o seu dentista, e vigiar estes dentes em consultas semestrais.

É normal causarem dor?

A erupção “normal” dos dentes do siso não é dolorosa, por si. No entanto, localização posterior na arcada, e uma erupção incompleta ou parcial resulta frequentemente num ponto de entrada para bactérias, com uma consequente inflamação, provocando alguma dor ou desconforto.

Dor com dentes do siso - Médico dos Dentes

Se tem dores, ou considerar estranho o facto dos seus dentes do siso nunca terem nascido, ou se os tiver, mas só tiverem nascido parcialmente, fale com um dentista, e conheça todos os detalhe acerca do estado os seus dentes, e do seu caso.

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Ranger os dentes: um comportamento a evitar

Ranger os dentes é normal?

O hábito de ranger os dentes, designado por “bruxismo” é uma realidade que afeta milhares de portugueses. No entanto, como pode ocorrer de forma involuntária, e até durante o sono, este problema passa despercebido à maioria das pessoas. Para evitarmos um diagnóstico tardio, é importante conhecermos as causas, os sintomas e os tratamentos conhecidos para o bruxismo. 

O que é o bruxismo?

De forma simplificada, o bruxismo é o comportamento de apertar e ranger os dentes, de forma involuntária. Através de movimentos que aplicam muita força sobre os músculos, o bruxismo pode danificar significativamente os dentes dos Pacientes, desgastando o esmalte e trazendo várias consequências negativas para a sua saúde oral.

Apesar de ser até comum na infância e tender a desaparecer com a idade, este ato pode ocorrer em qualquer pessoa e em qualquer fase da vida. Normalmente, divide-se em bruxismo diurno e noturno, mas também se pode manifestar em ambos os períodos.

Por ser um comportamento inconsciente, o hábito de ranger os dentes costuma ser detetado numa fase já tardia do seu desenvolvimento.

O que provoca o hábito de ranger os dentes?

Ainda não é possível identificar claramente o que provoca este hábito, mas existem alguns fatores que aparentam estar relacionados com o seu desenvolvimento, como a ansiedade, distúrbios do sono, consumo excessivo de tabaco, álcool ou cafeína, obstrução nasal, má oclusão ou consumo de medicamentos para o sono, depressão ou ansiedade.

Quais os sintomas?

Por ser um comportamento inconsciente, o hábito de ranger os dentes costuma ser detetado numa fase já tardia do seu desenvolvimento. Mas é possível identificá-lo em tempo útil se estiver atento a alguns sinais:

  • Dores de cabeça fortes;
  • Desconforto nos maxilares;
  • Dores nos músculos mastigadores, na cara e nos ouvidos;
  • Tensão e rigidez dos ombros;
  • Dificuldade em realizar movimentos de abertura da boca;
  • Ruído durante o sono;
  • Inchaço da cara, da cabeça ou do pescoço;
  • Desgaste do esmalte dos dentes;
  • Sensibilidade dentária
  • Gengivas feridas
  • Lesões na cavidade oral;
  • Insónias;
  • Ansiedade;
  • Tonturas, vertigens, enjoos ou vómitos.
Bruxismo é o hábito de ranger os dentes - Médico dos Dentes

Se suspeita que pode sofrer de bruxismo, consulte o seu médico dentista o mais cedo possível. Será então determinado o melhor tratamento para si, de forma a atenuar a dor e controlar o desenvolvimento de mais complicações no futuro.

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Aprenda a usar fio dentário com um dentista - Médico dos Dentes

Como utilizar fio dentário? As dicas do dentista

Os espaços entre os dentes acumulam, diariamente, restos de alimentos que se tornam bastante difíceis de eliminar. Por isso, recorrer apenas à escovagem não é suficiente e a importância do fio dentário tem sido cada vez mais realçada por cada dentista. No entanto, a verdade é que este processo requer alguma prática, podendo revelar-se difícil se não for feito da melhor forma. E se revirmos o procedimento?

QUAL É A UTILIDADE DO FIO DENTÁRIO?

A vantagem mais evidente do uso do fio dentário é, precisamente, ajudar na remoção da placa bacteriana e dos alimentos que ficam retidos nos espaços interdentários. Deste modo, é possível prevenir doenças nas gengivas, cáries e até eliminar o mau hálito de forma mais eficaz.

SEGUNDO O DENTISTA, COMO É QUE O DEVEMOS UTILIZAR?

  1. Retirar da caixa – Utilize cerca de 40cm de fio dentário.
  2. Enrolar nos dedos – Comece por enrolar o fio nos dedos médios das mãos: num, a maior parte do fio e noutro uma pequena parte da extremidade oposta. Deixando algum fio entre os dedos, assegure-se de que utiliza fio limpo em cada espaço. Para isso, à medida que o for usando, enrole-o no dedo onde tinha colocado menor quantidade, inicialmente.
  3. Introduzir o fio entre 2 dentes – Com o auxílio dos polegares e dos dedos indicadores, coloque o fio no espaço entre dois dentes.
  4. Iniciar os movimentos – Fazendo a forma de um “C”, encoste o fio a uma das superfícies dentárias. Depois, deslize-o suave e verticalmente ao longo de cada dente. Neste processo, deverá ultrapassar ligeiramente a linha entre o dente e a gengiva, mas sem forçar.
  5. Remover o fio do espaço – Para retirar o fio do meio dos dentes, faça movimentos suaves para a frente e para trás, até sair com facilidade.
  6. Repetir em todos os dentes – Efetue o mesmo processo para todos os dentes, até garantir que todos os espaços foram limpos.

QUE TIPO DE FIO DENTÁRIO O DENTISTA ACONSELHA A USAR?

Existem vários tipos de fio dentário disponíveis no mercado, com várias características. Há fios que possuem vários filamentos e outros de filamento único, geralmente aconselháveis para quem possui os dentes mais apertados. Para além disso, existem produtos com vários sabores, com ou sem cera, com efeito branqueador, com haste e até porta-fios, escovilhões e outros fios especialmente concebidos para pacientes que usam aparelho. Ainda que estejamos perante um produto tão diversificado, não é possível dizer, à partida, qual é o melhor tipo de fio dentário. A escolha acertada dependerá das necessidades específicas de cada paciente e, para isso, o ideal é aconselhar-se junto do seu médico dentista.

USAR O FIO DENTÁRIO ANTES OU DEPOIS DA ESCOVAGEM?

Esta é uma das principais dúvidas quando se fala do uso do fio dentário. A maioria dos profissionais aconselha que os pacientes utilizem o fio dentário antes da escovagem. Ainda assim, mais do que a ordem pela qual são realizados, o essencial é que não se abdique de nenhum dos processos, pois só assim se conseguirá uma limpeza completa e eficaz dos dentes.

Como usar o fio dentario como um dentista - Médico dos dentes

Se gostava de perceber melhor o funcionamento do fio dentário, visite o seu dentista, de forma a garantir que faz uma higiene oral perfeita. Experimente adotar estes passos e sorrir com mais confiança. 

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dentes afetam o rendimento desportivo - Medico dos dentes

Os dentes podem afetar o meu rendimento desportivo?

Se acompanha o mundo do Desporto, já se deparou, certamente, com situações em que os resultados desportivos ficaram aquém do desejado. E se lhe dissermos que uma das causas desse insucesso pode estar relacionada com a saúde oral dos atletas? De facto, vários estudos provam que o estado dos nossos dentes influencia a nossa performance de diversas formas, podendo, inclusivamente, gerar lesões musculares. Vejamos as principais causas destes problemas e os seus efeitos:

QUE CASOS OS DENTES PODEM GERAR PROBLEMAS?

Embora baste uma simples infeção para que as articulações e os tendões sejam afetados, existem várias questões relacionadas com a saúde oral que podem afetar o desempenho desportivo.

Vejamos alguns exemplos:

  • Dor e desconforto – Como consequências naturais dos problemas dentários, estas sensações afetam o desempenho e a concentração dos atletas.
  • Infeções dentárias – Podendo afetar as articulações, os tendões e até mesmo o sono, estima-se que possam influenciar negativamente o rendimento desportivo até cerca de 22%. Para além da dor que provocam, atingem outros órgãos e diminuem a concentração do atleta.
  • Periodontite – Facilita a propagação de bactérias para outras zonas do corpo, podendo chegar às articulações e até ao coração. Para além disso, pode também dificultar o processo de recuperação de lesões.
  • Cáries – Se não forem tratadas imediatamente, podem gerar infeções, lesões e, ainda, complicar a sua recuperação.
  • Má oclusão – Uma má oclusão provoca desequilíbrios na articulação e assimetrias musculares, que condicionam o comportamento dos restantes músculos. Além disso, se os dentes não encaixarem bem uns nos outros, podem dificultar a mastigação e resultar num menor aproveitamento nutricional. Desse modo, o atleta receberá menos energia, resultando num desempenho inferior, dores de cabeça e outras complicações.
  • Respiração pela boca – Não sendo a mais adequada, não garante o nível de oxigénio necessário e, por isso, pode contribuir para o desenvolvimento de lesões e de problemas de visão, postura e fadiga.
  • Maus hábitos – Comportamentos prejudiciais à saúde como, por exemplo, roer as unhas ou objetos do dia- -a-dia, podem desgastar os dentes do desportista, causando dores ou fraturas dentárias.
  • Bruxismo – O ato de ranger os dentes é um comportamento inconsciente que provoca o desgaste dos dentes, causando sobrecarga muscular e dores de cabeça.
  • Dentes do siso – Surgem, habitualmente, na idade em que os atletas apresentam maior rendimento desportivo. Por isso, se não forem tratados de forma cuidada, estes dentes tendem a piorar substancialmente o seu desempenho.
  • Mau hálito – Por afetar a autoestima e o bem-estar de todos os indivíduos, é natural que o faça também na área do desporto.
  • Estética – Caso o aspeto visual dos seus dentes não seja o que pretende, poderá ter receio de mostrar o seu sorriso, transparecendo essa falta de confiança também na prática desportiva.

O QUE DEVE FAZER?

Os estudos que aliam a medicina dentária ao desporto não deixam margem para dúvidas: uma má higiene oral pode ter efeitos bastante negativos no desempenho e nos restantes órgãos dos atletas. Para complementar esta informação, existem inúmeros casos de provas que não correram como esperado devido à saúde oral dos desportistas, o que denuncia a inexistência de uma preparação adequada e completa para as competições que disputam.

Os dentes e o rendimento desportivo - Medico dos dentes

Se pratica desporto, seja em que modalidade for, os seus resultados desportivos não têm de ser afetados pelo estado da sua boca. Efetue uma higiene oral completa, consulte o seu dentista com regularidade e garanta que faz os possíveis para sorrir ao longo da época.

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como funciona a sedação consciente no dentista - Medico dos dentes

Sedação consciente no dentista: como funciona?

Muitos Pacientes não visitam o dentista com a devida regularidade porque sentem medo e ficam stressados com os procedimentos, em clínica dentária. Conhecendo a importância da prevenção e do acompanhamento médico para a saúde oral, a Medicina Dentária aproveitou o avanço tecnológico para oferecer uma nova solução que promete facilitar as idas ao dentista a milhares de pessoas, a sedação consciente.

O QUE É A SEDAÇÃO CONSCIENTE?

A sedação consciente é uma técnica que permite reduzir o medo, a ansiedade e até o reflexo de vómito que muitos Pacientes sentem durante as consultas no dentista. Recorrendo à inalação de um gás (normalmente formado por protóxido de azoto e oxigénio), esta prática garante, ainda, que as pessoas se mantêm acordadas e cooperantes, assegurando que o tratamento dentário decorre normalmente e em perfeitas condições de segurança.

COMO FUNCIONA NO DENTISTA?

Quando é necessário aplicar anestesia por injeção, a sedação consciente não a substitui. No entanto, deixa o Paciente mais relaxado para o tratamento e, uma vez que é utilizada em primeiro lugar, faz com que seja mais fácil receber esta anestesia, de seguida. De um modo simples, para além do efeito analgésico (que reduz a perceção de dor), esta técnica funciona através de outros dois efeitos: o ansiolítico e o amnésico. O primeiro é o que contribui para a diminuição da ansiedade do Paciente, facilitando o seu tratamento, e o segundo permite que alguns momentos da consulta não sejam recordados, diminuindo o stress no futuro.

EM QUEM PODE SER UTILIZADO?

Habitualmente, esta técnica é mais utilizada em crianças que têm dificuldade em colaborar com o dentista durante os tratamentos. No entanto, pode ser aplicada em praticamente todas as pessoas, com exceção de casos clínicos mais sérios, como pneumotórax, enfisema pulmonar subcutâneo ou traumatismos crânio-encefálicos. Por esse motivo, a sedação consciente apenas é aplicada depois de uma análise do seu historial clínico, com meios de diagnóstico adequados.

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS VANTAGENS DE A UTILIZAR NO DENTISTA?

Embora tenha a limitação de apenas funcionar por inalação (não sendo possível utilizar este procedimento se o nariz do Paciente estiver obstruído), a sedação consciente apresenta várias vantagens:

  1. Pode ser usada em várias áreas – Já utilizada em meio hospitalar há muitos anos, esta solução pode ser usada em quase todos os procedimentos clínicos da Medicina Dentária.
  2. Efeito rápido – Normalmente, o efeito tem o seu pico máximo logo 3 minutos depois da inalação.
  3. Controlável – O médico pode alterar o nível de sedação a qualquer altura.
  4. Baixo período de recuperação – Habitualmente, bastam cerca de 10 minutos para que o Paciente recupere.
  5. Mais simples do que a anestesia geral – É um procedimento fácil, seguro e com um risco menor para o Paciente, que se mantém consciente durante o processo.
  6. Barato – Não representa um custo significativo.

E DEPOIS DA CONSULTA?

Depois do tratamento, apenas o seu médico dentista poderá avaliar o seu estado de recuperação. Ainda assim, geralmente, a sedação consciente não requer nenhum cuidado especial e o paciente volta ao estado normal imediatamente após a consulta, podendo aproveitar o resto do seu dia com normalidade.

consulta no dentista - medico dos dentes

Se costuma ficar ansioso quando vai ao dentista, agora já conhece uma técnica que lhe permite usufruir dos tratamentos sem stress. Informe-se junto do seu dentista, deixe os medos de lado e trate da sua saúde oral sem quaisquer problemas.

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De quantos em quantos meses ir ao dentista? - Médico dos Dentes

De quantos em quantos meses devo ir ao dentista?

Anteriormente, uma ida ao dentista era vista como uma solução de último recurso e para tratar problemas já avançados. Hoje em dia, sabemos que a melhor forma de evitar problemas passa por adotar cuidados de higiene diários e por visitas regulares ao consultório. Ainda assim, o que é que podemos considerar uma visita regular? Será essa periodicidade igual para todos os Pacientes?

QUAL É A RECOMENDAÇÃO?

É importante perceber que não existe uma recomendação de visitas anuais ao dentista que se aplique invariavelmente a todas as pessoas: a periodicidade desejável varia de Paciente para Paciente e depende de vários fatores de risco. Para além do estado dos dentes, a complexidade desta decisão deve-se também às gengivas e ao osso de apoio, por exemplo. Assim, enquanto para pessoas sem problemas significativos, uma única ida ao dentista por ano pode ser suficiente, outras que tenham propensão para desenvolver problemas periodontais podem ser aconselhadas a visitar a sua clínica a cada 3 ou 4 meses.

No caso das crianças, a primeira consulta deverá acontecer assim que nascer o primeiro dente de leite. Nesse momento, o médico indicará a melhor forma de proteger os dentes e com que frequência deverá voltar ao consultório para evitar cáries e outros problemas. Também aqui, ainda que habitualmente o recomendado seja uma visita de 6 em 6 meses, o seu dentista poderá sentir necessidade de ajustar esse período.

VISITAR O DENTISTA DE 6 EM 6 MESES: SIM OU NÃO?

A determinada altura, as organizações de saúde sentiram necessidade de estabelecer alguns cuidados de prevenção gerais. Nesse sentido, com a informação disponível, optaram por recomendar que as pessoas visitassem o seu dentista duas vezes por ano para verificarem o estado da sua boca e procederem às limpezas necessárias. Atualmente, esta regra tem-se revelado bastante útil e continua a ser uma boa forma de abordar a necessidade de consultar o médico frequentemente.

Assim, embora cada caso seja um caso, podemos dizer que, na maioria das situações, se deve visitar o dentista de 6 em 6 meses. No entanto, se possuir algum problema em específico, é natural que o tenha de fazer mais frequentemente.

E NO SEU CASO ESPECÍFICO?

A única forma de ter acesso a informação personalizada sobre o seu caso e sobre a periodicidade com que deve vigiar a sua saúde oral numa clínica é marcar uma consulta.

consulta de avaliação no dentista - Medico dos Dentes

Conhecendo o calendário proposto pelo médico, faça os possíveis por cumpri-lo. Dessa forma, poderá acompanhar o estado da sua boca ao longo do tempo, tirar regularmente dúvidas sobre qualquer procedimento e, acima de tudo, garantir que as suas consultas não são dedicadas a tratamentos, mas sim à prevenção e à manutenção de uma saúde oral perfeita.

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A ortopantomografia deteta se tiver um quisto dentário?

A ortopantomografia deteta quistos dentários?

Por mais cuidado que tenhamos com a nossa saúde oral em casa, se não visitarmos regularmente o nosso dentista, existem alguns problemas que podem passar despercebidos. Um exemplo disso são os quistos dentários, que costumam crescer lentamente e sem causar dor ao Paciente. Felizmente este é um problema que pode ser detectado com a ortopantomografia. Perceba melhor:

O QUE SÃO QUISTOS DENTÁRIOS?

Os quistos dentários são uma espécie de saco que se forma junto dos dentes, acumulando bactérias e células mortas sob a forma de um material líquido ou parcialmente sólido. Com paredes bastante resistentes e a possibilidade de crescer ao longo do tempo, se não for tratado, este problema pode levar à perda de dentes ou progredir para situações ainda mais graves na sua boca.

QUAIS SÃO AS CAUSAS?

Os quistos dentários podem formar-se em diferentes zonas, incluindo na ponta das raízes de dentes necrosados (vulgarmente conhecidos como dentes “mortos”) e à volta das coroas ou das raízes de dentes inclusos. Ainda que as suas causas não sejam facilmente identificáveis, podemos destacar 4 razões:

  • Infeções – Uma possível explicação para a formação de quistos é que seja uma consequência de infeções, mesmo que estas ocorram noutras zonas do corpo. Assim, complicações na boca, na garganta ou até no nariz, por exemplo, podem acabar por originar quistos. Para além disso, cenários de imunidade baixa ou de elevado desgaste físico do Paciente, bem como situações de stress também podem potenciar este problema, constituindo fatores de risco.
  • Crescimento incorreto do dente – Alguns quistos também podem aparecer como consequência de um desenvolvimento defeituoso dos dentes (dentes que não chegam nascer completamente, por exemplo).
  • Maus procedimentos dentários – Os quistos também podem surgir como resultado de processos mal realizados em clínica. Deste modo, tratamentos endodônticos (desvitalizações) mal sucedidos, por exemplo, podem levar ao aparecimento de quistos.
  • Genética – Devido a problemas como a síndrome de Gorlin-Goltz ou outras questões genéticas.

QUAL É O TRATAMENTO?

Em primeiro lugar, sempre que a polpa de um dente perder vitalidade, é essencial que seja removida e substituída por materiais de enchimento. Se tiver esse cuidado, estará a prevenir o aparecimento de quistos nessa zona. Caso já não seja possível evitar o seu aparecimento, normamente estes quistos podem ser detectados numa ortopantomografia (raio-x panorâmico). Posteriormente, o tratamento dependerá do tipo de quisto, da zona onde está alojado e da sua dimensão. Com efeito, se for de dimensões reduzidas, um tratamento da raiz do dente pode ser o suficiente para que a questão se resolva. Caso contrário, poderá haver necessidade de efetuar uma pequena cirurgia oral, para eliminar o quisto e cortar a ponta da raiz, colocando um selante nessa zona.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS?

Nos estados mais agravados dos quistos, o Paciente pode sentir dor, inchaço da gengiva, dores de cabeça, febre e outras complicações. Contudo, na grande maioria das vezes, este problema é silencioso, desenvolvendo-se lentamente e sem dor. 

ortopoantomografia no Médico dos Dentes

Deste modo, para identificar quistos em tempo útil e resolvê-los ainda numa fase prematura do seu desenvolvimento, a única solução é consultar o seu médico dentista regularmente. Faça o melhor pela sua saúde oral, não corra riscos desnecessários.

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Tabaco afeta a boca - Médico dos Dentes

Dentista responde: o tabaco faz mal aos dentes?

Seja ou não fumador, é provável que esteja familiarizado com os riscos que o tabaco representa para a sua saúde. Ora, sendo este um hábito nocivo para muitos órgãos, é natural que também afete o estado dos seus dentes e a saúde da sua boca. Vejamos, então, os principais problemas que podem surgir segundo um médico dentista:

  1. Mau hálito Uma das consequências mais comuns do tabaco na saúde oral é o facto de gerar um hálito desagradável na boca da maioria dos fumadores.
  2. Sentidos afetados – O tabagismo pode levar à perda de sensibilidade do paladar e do olfato.
  3. Descoloração dos dentes – Embora os Pacientes nem sempre se apercebam de que essa descoloração está a acontecer, fumar pode manchar os dentes, tornando-os mais escuros e amarelos.
  4. Boca seca – As glândulas salivares dos fumadores sofrem mais facilmente inflamações, reduzindo a produção de saliva. Deste modo, o cigarro torna a boca mais seca e o ambiente oral mais propício para o desenvolvimento de cáries.
  5. Doenças nas gengivas – O tabaco pode dificultar a circulação do sangue na boca e, através do fumo, prejudicar os tecidos das gengivas. Para além disso, o tabaco dificulta a cicatrização das gengivas e aumenta a probabilidade de desenvolver periodontite, podendo expor as raízes e levar à perda de dentes.
  6. Tártaro – O tabaco pode facilitar o processo de acumulação de tártaro nos dentes, sendo necessário efetuar limpezas mais frequentemente.
  7. Dificuldade de recuperação – Os fumadores necessitam de mais tempo para recuperar de extrações de dentes, por exemplo.
  8. Cancro oral – A exposição contínua ao tabaco aumenta significativamente a probabilidade de desenvolver cancros orais. Por outro lado, se deixar de fumar, estima-se que ao fim de cinco anos já tenha reduzido para metade as hipóteses de contrair esta doença.

Basta procurar ajuda de um dentista?

Parar de fumar é a única forma de reduzir os riscos associados a estes problemas de saúde. Nesse sentido, é importante que procure apoio e um plano de tratamento adequado, e que faça um esforço para deixar este hábito.

De acordo com a OMD (Ordem dos Médicos Dentistas), o médico dentista pode desempenhar um papel fundamental para que os Pacientes deixem de fumar, aumentando as taxas de sucesso destes tratamentos.

Primeira consulta - Médico dos Dentes

Por isso, cumpra o tratamento indicado para si e não se esqueça de visitar regularmente o seu médico dentista. Se o fizer, poderá identificar e corrigir eventuais danos, evitando problemas agravados e garantindo uma boca saudável para a Vida.

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Cuidados a ter com a escova de dentes - medico dos dentes

Que cuidados devo ter com a escova de dentes?

Uma boa higiene oral requer um cuidado especial com o estado dos instrumentos que utilizamos. As capas protetoras, por exemplo, têm sido uma das soluções mais utilizadas para evitar a acumulação de bactérias nas escovas de dentes. No entanto, na maioria dos casos, estes produtos acabam por ter o efeito contrário. Ora vejamos:

DEVO USAR CAPAS PROTETORAS PARA A ESCOVA DE DENTES?

Embora o objetivo das capas protetoras seja defender a escova de bactérias, a verdade é que, muitas das vezes, acabam por ter um resultado negativo. Isto acontece porque a caixa pode criar um ambiente relativamente quente e húmido, mais propício para o crescimento de bactérias do que se a escova estivesse o ar livre. Na maioria das vezes, as capas são mesmo colocadas enquanto as escovas ainda estão molhadas, o que contribui para que a humidade se mantenha ao longo do tempo e para a proliferação de micro-organismos.

O QUE SE DEVE FAZER?

Ainda que as capas possam ser úteis para proteger a escova em viagens, por exemplo, no dia-a-dia existem outras formas de o fazer. Em vez de utilizar uma capa, é recomendável que a enxague com água morna, pousando-a numa posição vertical para secar. Para isso, o indicado é que a coloque a uma distância considerável da casa de banho, num local arejado e sem estar em contacto direto com outras escovas. Quando lavar novamente os dentes, comece sempre por passar a escova por água (para eliminar eventuais resíduos que se possam ter acumulado) e, no final, repita o processo.

QUE OUTROS CUIDADOS IMPLICA UMA ESCOVA DE DENTES?

Para além dos já referidos, existem outros dois cuidados a ter com a escova, que são extremamente importantes e convém relembrar. Em primeiro lugar, para garantir que a sua escova se encontra nas melhores condições, é essencial que não a partilhe com ninguém. Se o fizer, estará a permitir que as pessoas envolvidas também partilhem micro-organismos, correndo um maior risco de contrair infeções. Em segundo, não se esqueça de substituir a sua escova sempre que as cerdas apresentarem sinais de desgaste. Normalmente, o correto é fazê-lo de 3 em 3 meses.

consulta de medicina dentaria no medico dos dentes

Seja com a escova ou com qualquer outro produto, lembre-se que ter uma saúde oral perfeita é mais fácil se cada Paciente tiver informação credível e adaptada à sua situação. Por isso, em caso de dúvida, não hesite em procurar o seu médico dentista para obter esclarecimentos sobre o seu caso em específico.

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clínica dentária Médico dos Dentes Amoreiras

Clínicas Médico dos Dentes vão ser renovadas

Há 16 anos a fazer parte da vida dos portugueses, o Médico dos Dentes quer estar cada vez mais próximo dos seus pacientes, e continuar a oferecer o melhor de si aos seus Sorrisos. Por isso, até ao início de Abril, os espaços das 9 clínicas laranjas, distribuídas de norte a sul do país, estão a ser requalificados

O que vai mudar nas clínicas Médico dos Dentes?

Numa iniciativa a cargo do Departamento de Infra-estruturas, as obras de requalificação prevêem:

  • Gabinetes médicos ainda mais equipados e preparados, para que possam tratar do sorriso dos seus pacientes ainda com mais qualidade;
  • Espaços com uma estética renovada, e uma nova cara. Tudo para que os seus pacientes se sintam em casa;
  • Conservação dos espaços existentes permitindo melhorar as funcionalidades dos mesmos.

O que exigiu este projeto?

“Este foi um projeto que procurou sempre respeitar a identidade da marca. E exigiu ainda a realização de vários estudos, a fim de se obter o melhor funcionamento de cada espaço. Em algumas unidades prevê-se uma reabilitação quase total. O que requereu um planeamento prévio exaustivo para evitar constrangimentos ao funcionamento das clínicas Médico dos Dentes. Tudo foi pensado para que tanto os pacientes, como as equipas clínicas, possam retirar o melhor do que estas obras irão proporcionar”, afirma Dina Castro, arquiteta e Diretora de Infra-estruturas da marca.

Qual o objetivo das requalificações?

Com o objetivo de proporcionar ainda um maior conforto aos seus pacientes e equipas, o Médico dos Dentes procurou valorizar os espaços, e dar-lhes uma nova vida. Com intervenções que vão permitir elevar o padrão de qualidade das Clínicas Médico dos Dentes.

Pretendemos acrescentar valor a todas as clínicas: na qualidade, na confiança e no bem-estar que é transmitido, não só aos Pacientes, mas também a todos os colaboradores que fazem parte do universo Médico dos Dentes.” – Conclui Dina Castro.

nova imagem das clínicas Médico dos Dentes

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